quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A seleção brasileira e o torcedor paraense.




É muito comovente presenciar a torcida paraense cantando o Hino Nacional com tanto fervor, ainda mais antes de uma partida de futebol entre dois grandes combatentes: Seleção brasileira x Argentina. Porém, a minha racionalidade não me deixa escapar a crítica: Porquê o povo paraense não consegue se unir desta forma, cantar também o hino do Pará e ir a luta, se levantar contra esta trupe de teatro que governa Belém?Entra governo sai governo e o que nos resta é uma gigantesca quantidade de obras inacabadas ou mal e porcamente concluídas....e o povo comemora.... Os jogadores de nossa Seleção foram sem sombra de dúvidas muito bem recebidos, pela torcida paraense, a qual não poupou esforços para acompanhá-los, seja no desembarque no Aeroporto, na porta do Hotel ou na hora da partida, apesar do pouco caso que fizeram, acenando com desdém para o público,  sem dúvida eles sentiram o calor humano do povo paraense, esse povo tão carente de atenção principalmente por parte de nossos governantes, os quais historicamente parecem ter total desapego e desapreço por esta população. Justifico: Hospitais públicos deteriorados, mal aparelhados, com um quadro de profissionais insatisfeitos com as condições de trabalho, profissionais que aguardam meses para receber suas gratificações, apesar de o Governo receber o repasse federal para isso, professores mal-pagos, mal instalados que precisam se desdobrar no decorrer de seu dia para lecionar em até três escolas por dia para cumprir sua carga horária, em escolas sem segurança, sem manutenção, sem laboratórios, sem bibliotecas, muitas até mesmo sem água e sem banheiro, ruas esburacadas, mal sinalizadas, calçadas cheias de entulho ou com vendedores ambulantes, restos de construção, até mesmo em canteiros de obra das grandes construtoras, tudo sem fiscalização.É nisso que dá não se priorizar a educação, pessoas alienadas que desconhecem a realidade dos fatos, que se vangloriam de não gostar de política, que se conformam em serem cabides de bolsas assistencialistas, que não fazem questão de mandar seus filhos para a escola, já que, é só ele aprender a jogar um bom futebol. Pois é no país do futebol é assim se ganha um bom dinheiro, se muda de vida jogando futebol, porém se você estiver interessado em ser um pesquisador e orgulhar seus pais depois de 20 anos de dedicação ao estudo, contribuindo para a ciência, com a descoberta de novas bactérias, vírus, e a cura e o tratamento de enfermidades, espere sentando pela bolsa de pesquisa, pela vaga no mestrado, doutorado, pelo incentivo público, afinal este é o pais do futebol não é lugar para pensar!

  Por:  Mª Vânia T. de Queiroz
Professora e Cientista Social.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Se não jogar limpo...


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May 24, '08 9:14 AM
para todos

Uma jornalista, moradora do Plano Piloto, ganhou na Justiça uma ação de danos morais que movia contra o ex-marido por causa de adultério. O valor estipulado pelo juiz Jansen Fialho de Almeida, da 2ª Vara Civil de Brasília, é de R$ 20 mil, mas cabe recurso das duas partes. A mulher usou como provas da traição e-mails trocados entre o ex-marido e a amante, encontrados no computador da família. Além de dividir fantasias eróticas com a outra, o réu no processo, que também é jornalista, fazia comentários maldosos sobre o desempenho sexual da companheira. A decisão foi proferida na quarta-feira, 21.

Na sentença, o juiz afirma que o adultério foi consolidado por meio de sexo virtual, o que pode ser demonstrado nas mensagens eletrônicas. A consumação do ato sexual não foi provada, mas o conteúdo das mensagens leva a crer que isso ocorreu. Além disso, ao ler os e-mails, a vítima descobriu que o companheiro mentia ao dizer que viajava constantemente para Goiânia afim de fazer um curso de mestrado. Ele teria perdido o teste de seleção, mas usava a desculpa para visitar a amante.

Comentários sobre a esposa nos e-mails pioraram a situação do acusado. Em mais de uma oportunidade ele teria dito que ela seria uma pessoa fria na cama. “Se a traição, por si só, já causa abalo psicológico ao cônjuge traído, tenho que a honra subjetiva da autora foi muito mais agredida, em saber que seu marido, além de traí-la, não a respeitava, fazendo comentários difamatórios quanto à sua vida íntima, perante sua amante”, registra o magistrado.

Privacidade
A advogada da vítima, Irmélia Eler, que mora em Belo Horizonte (MG), foi informada da decisão pelo Correio. “Estou muito satisfeita. Mesmo tendo trabalhado de longe nesse caso, eu estava confiante”, comemora. “Mesmo porque o mérito que questionamos nem foi tanto o adultério, mas a forma como aconteceu, a manipulação da minha cliente”, enfatiza. Ainda segundo Irmélia, as provas apresentadas eram inquestionáveis.

Na defesa, o ex-marido tentou a desconsideração dos e-mails. Para ele, que jura nunca ter difamado a ex-mulher, houve invasão de privacidade. O réu alegou ainda que ela mesma estava denegrindo a própria imagem ao mostrar os e-mails a outras pessoas. Os argumentos, no entanto, não foram aceitos pelo juiz. “Simples arquivos não estão resguardados pelo sigilo conferido às correspondências”, diz a sentença. Os e-mails estavam gravados no computador utilizado pela família e a mulher tinha acesso à senha do companheiro.

Os dois viveram juntos durante nove anos e tiveram um filho. A união foi desfeita em 2000 pelo marido, que alegou uma crise existencial para deixar o lar. A traição foi descoberta após o fim do casamento, mas a vítima afirma ter sofrido muito. Ela precisou passar por tratamento psicológico para superar o trauma.

O pedido inicial de indenização foi de R$ 50 mil, valor considerado alto demais pelo magistrado. O réu foi condenado por descumprir os deveres do casamento, praticando ato ilícito civilmente, com base nos artigos 186 e 1.566 do Código Civil.

No início do mês, uma professora de Planaltina foi condenada a indenizar o ex-marido em R$ 7 mil, também por adultério. Ela foi flagrada pelo companheiro nua e na companhia de outro homem na residência do casal. O valor inicial decidido pelo 1º Juizado Especial Cível de Planaltina era R$ 14 mil, mas a indenização foi reduzida por conta da situação financeira da ré. 

Aos traidores de plantão.


  
Marido traído ganha indenização de R$ 114 mil do amante da esposa.

Um autônomo que vive de renda, morador da Zona Oeste do Rio, ganhou R$ 114 mil de indenização ao processar o amante de sua esposa, que era um dos melhores amigos do traído. A condenação, em segunda instância, é da 12ª Câmera Cível do Tribunal de Justiça do Rio e não cabe mais recurso.
Segundo o processo, após 20 anos de casamento, o marido passou a desconfiar da proximidade de sua mulher com o amigo, que costumava freqüentar a residência do casal.
Ele conseguiu então flagrar os dois saindo do motel, o que confirmou a suspeita de o amigo e a esposa mantinham uma relação amorosa.
O autônomo deu entrada numa ação reclamando danos morais.
No processo, que teve início em 2004, o amante confirmou que foi ao motel com a esposa do amigo, mas negou que tenha acontecido qualquer tipo de relação sexual.
Violação dos deveres do casamento
O desembargador Werson Rego, relator do caso, diz, na sentença, que houve por parte do amigo e da esposa violação dos deveres do casamento, infidelidade conjugal e dano moral.
“A traição, no caso dupla (da esposa e do ex-amigo) gera angústia, dor e sofrimento, sentimentos que abalam a pessoa traída, sendo perfeitamente cabível o recurso ao Poder Judiciário, assegurando ao cônjuge e amigo lesado o direito à reparação ao dano sofrido”, assinalou o desembargador.
Esposa também vai pagar por traição
De acordo com o advogado do marido traído, Vitor César Lourenço Ferreira, a ex-esposa de seu cliente também foi condenada a pagar uma indenização de R$ 5 mil por danos morais ao ex-marido. Nesse caso, a sentença foi expedida há dois anos.
Na época do ocorrido, o valor de indenização foi fixado em R$ 50 mil, mas, após seis anos, o valor  foi corrigido e chegou a R$ 114 mil.

Publicado por Iracema Ferro em 27/03/2010 as 09:30
Arquivado em 
Nacional

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Um dia você aprende.





Um adendo.



É preciso esclarecer que quando me referi a “palmadinha” de mamãe e papai, no texto anterior, não quis de modo algum incentivar a violência física como ato punitivo ou educativo em crianças, essa palmadinha a qual me referi diz respeito a um comportamento que eu acredito que muitos pais deveriam assumir durante o processo formativo de seus rebentos, a “palmadinha”, pode ser o simples ato de repreender a criança que estiver praticando algo inapropriado perante seu meio social, quando a criança estiver se utilizando de mentiras ou calunias para se livrar de uma punição, quando estiver se utilizando da chantagem emocional para adquirir algum beneficio, quando estiver abusando da boa vontade daqueles que lhe cercam, quando for desrespeitoso com alguém e etc....a “palmadinha”, em verdade, seria esta chamada de atenção, seria o NÃO dito na hora devida, seria o limite da permissividade, seria chamar a criança para refletir sobre seu ato, mas isso só vale para pais atentos e conscientes. Pais com alto grau de permissividade, que desenvolveram a patologia da cegueira em relação aos comportamentos irregulares de seus filhos, ou mesmo aqueles que não gostam de serem considerados durões ou rígidos com a educação de seus pimpolhos, correm o sério risco de estarem gerando “monstrinhos”! Estes pais por vezes desconsideram o fato de que ao liberar o carro para o filho adolescente, estão sendo além de imprudentes, antiéticos (no sentido de desrespeito ao outro) e que são passíveis de responderem criminalmente por este comportamento permissivo. E aí chego ao ponto, para mim crucial...relembrar a todos que nossos comportamentos tem repercussão social,  moral e legal, afinal não estamos ilhados, socialmente, frequentemente somos levados a dar explicações sobre nossos atos, a justificar nossos erros e até a responder por eles, muitas vezes sofrendo algum tipo de punição. Sabemos que existem regras morais, sociais, culturais e legais, as quais devemos conhecer, apreender e seguir afim de que possamos nos estabelecer em um grupo social. Mas veja bem, não estou afirmando com isso que estas regras e valores não sejam questionáveis, mas sim estou apenas direcionando o entendimento e a percepção de que não se pode fugir muito daquilo que a sociedade espera de você, caso o contrário você irá sofrer algum tipo de intervenção, a qual pode vir na forma de cobrança no âmbito familiar, na escola, no trabalho, nos relacionamentos, na forma de um ostracismo coletivo enfim. A “palmadinha” que você der agora em seu filho, pode evitar que, futuramente ele possa ingressar nas páginas policiais, não como o delegado ou o advogado do caso, mas como o bandido. PENSE NISSO!

  Vânia Teixeira.

sábado, 20 de agosto de 2011

Palmadinha da mamãe.


     A criança começando a andar perde o equilíbrio e cai, os super – pais, as vezes tios e/ou avós correm para consolar a criança e para fazê-la parar de chorar dão palmadinhas no chão dizendo: “Chão malvado derrubou meu bebê!”,  a criança satisfeita para de chorar, afinal a culpa não foi dela foi do chão. Dali a uns três ou quatro anos, a mesma criança começa a andar de bicicleta, porém ao tentar pedalar sozinha, se desequilibra e cai, alguém por perto, geralmente mãe ou avó, corre para socorrer a criança que chora, e por conta da situação dão umas palmadinhas na bicicleta malvada que derrubou nosso bebê.
    Já em idade escolar, a criança maiorzinha, encrenca com um coleguinha por causa de um giz de cera que este havia trazido de casa, acostumada a ganhar sempre, a nunca estar errada, dá um empurrão no coleguinha, o qual vai ao chão e se machuca feio, a mãe e/ou pai, avó, avô, tio ao ser convidado a comparecer na escola questiona: “Se meu filho bateu no coleguinha é porque não foi atendido!” A culpa é da direção da escola.
    Já na faculdade, devido estar acostumado a ter os pais pagando para alguém fazer os seus trabalhos de pesquisa, afinal na Universidade exigem muito do nosso bebê, o rapaz ou a moça, vai repetir de ano, já que não conseguiu realizar as provas individuais “com alto grau de complexidade”, mas tudo bem a culpa é do reitor.
    Ao seguir com sua vida adulta aquele bebê, engravida sua namorada, mais propõe o aborto, já que a culpa não é dele e ele não pode assumir esta responsabilidade, ainda é um bebê. No trabalho não consegue cumprir prazos nem metas, afinal a culpa é do chefe que cobra tudo com pontualidade e desempenho.
   Para encurtar a história: palmadinha de mamãe e papai na bundinha de bebê, quando necessária, pouparia o mundo de pessoas inconseqüentes, irresponsáveis e arrogantes, aliás a palmadinha de mamãe doe bem menos em relação a porrada que o mundo dá.